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Brasília – Um dia depois da rebelião de integrantes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu abrir ontem representações contra os três senadores acusados pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Os processos, que poderão levar à cassação dos mandatos dos senadores Ney Suassuana (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), só deverão ser instaurados no início da semana que vem.

Até lá, os senadores acusados poderão renunciar a seus mandatos caso queiram escapar da abertura de processo para cassação de seus mandatos e eventual perda de direitos políticos por oito anos.

Renan Calheiros foi acusado de patrocinar uma manobra regimental para atrasar a tramitação dos processos, depois de ter enviado o relatório da CPI dos Sanguessugas para o Conselho como denúncia e não como representação, o que dá mais celeridade ao processo.

Cada relator terá o prazo de cinco sessões ordinárias do Senado para concluir o seu parecer. Caso seja recomendada a pena de perda mandato, o parecer será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para exame dos aspectos constitucional, legal e jurídico.

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