Brasília O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), instaurou oficialmente ontem os três processos de cassação contra os senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES).
Os três senadores têm agora prazo de cinco sessões plenárias do Senado para apresentarem defesa. O Conselho de Ética se reúne no dia 5 de setembro para a apresentação, pelos relatores, dos cronogramas de trabalho. João Alberto estima que até o dia 24 de setembro os três processos estejam concluídos pelo Conselho de Ética.
A partir de agora, os parlamentares não podem mais optar pela renúncia como alternativa para preservarem os mandatos. Segundo o advogado geral do Senado, Alberto Cascais, a renúncia é permitida somente até o ato de instalação dos processos. "No meu entendimento, a renúncia não é mais possível para que eles não percam os direitos políticos", afirmou o advogado.
Dos três senadores acusados de envolvimento nas fraudes, apenas dois serão candidatos em outubro: Ney Suassuna (PMDB-PB) concorre à reeleição e Serys Slhessarenko (PT-MT) disputa o governo do estado.
Desde o início das investigações, os três senadores não se mostraram dispostos a renunciar aos cargos. Todos alegam inocência.
O presidente do Conselho de Ética prometeu isenção nos três processos. Mas ao contrário do que afirmou no início das investigações, quando sinalizou que poderia arquivar os processos de cassação, agora disse que os culpados serão punidos. "Devemos extirpar do nosso meio o mau político. Se alguém errou, deve pagar pelo seu erro.
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