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Após o ato em Brasília, o senador Eduardo Girão e outros parlamentares seguiram para São Paulo, onde participarão do protesto na Avenida Paulista
Após o ato em Brasília, o senador Eduardo Girão e outros parlamentares seguiram para São Paulo, onde participarão do protesto na Avenida Paulista| Foto: Reprodução/X/Rogério Marinho

Para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), o “Senado tem o dever moral de rejeitar (a indicação de) Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF)”. Girão participou da manifestação contra a indicação de Dino que aconteceu no fim da manhã deste domingo (10), em Brasília.

O senador e outros parlamentares seguiram para São Paulo, onde participarão do protesto na Avenida Paulista.

“Senado tem o dever moral de rejeitar (a indicação de) Flávio Dino ao STF. Precisamos resgatar o Brasil das mãos dos ‘donos do poder’. A população está apreensiva, mas com fé que o Senado Federal não vai se submeter aos desmandos do governo Lula e deboches de Dino ao parlamento. ‘A soberba precede a queda’. Vamos continuar em oração pois a guerra que estamos enfrentando é política, cultural mas, sobretudo, espiritual; além das preces vamos precisar de sua mobilização junto aos senadores. Mande mensagens, ligue para os gabinetes, de forma respeitosa e ordeira, mas com firmeza reivindicando: #dinonão”, disse o senador Eduardo Girão.

Ao fazer uso da palavra, o senador Magno Malta (PL-ES) lembrou do empresário Cleriston Pereira - morto na Papuda depois de ter vários alertas sobre sua condição de saúde ignorados pelo STF - e criticou o “sumiço” das imagens do Palácio da Justiça que poderiam ser usadas para identificar os vândalos do 8/1 e provar a inocência de manifestantes que não causaram dano aos Prédios do Três Poderes.

“Esse ato marca um momento importante na Esplanada dos Ministérios. Amanhã, o Datafolha dirá que aqui tinha trinta pessoas e vão esperar encerrar o evento para filmar com um drone, mas não se importem com isso. Olhem para os Ministérios, olhem para o Ministério do Dino (Palácio da Justiça), todos eles têm câmeras, todos eles estão nos vendo, como viram no dia 8 de janeiro, mas disseram que não tinham imagem. Eles sabem quem vandalizou, quem cometeu crime e quem é inocente. Vocês sabem por que as penas são de 17 anos? Porque o número de Bolsonaro era 17. Vocês sabem por que a multa é de R$ 22 milhões? Porque o número de Bolsonaro é 22. Sabem por que a sabatina do Dino é no dia 13? Porque é o número do PT. É para debochar do povo”, disse o senador.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), os deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG), André Fernandes (PL-CE), Marcel van Hattem (Novo-RS) e outros parlamentares também participaram do ato, em Brasília.

“Em momento de guerra, precisamos lutar. Fora, Dino”, escreveu o deputado Nikolas Ferreira nas redes sociais ao compartilhar um registro da sua participação.

“Depois de quase um ano sem manifestação, o povo voltou às ruas! Esse 10 de dezembro vai ficar marcado na nossa história como o início da queda dos tiranos do nosso país”, disse o deputado André Fernandes (PL-CE) em publicação na rede social X.

“Soberano é o povo, o STF não manda no nosso país! Linda manifestação em Brasília”, escreveu o deputado Marcel van Hattem nas redes sociais ao informar que participará, no meio da tarde, do ato marcado para acontecer em Porto Alegre (RS).

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