Brasília O senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto que deu origem ao Estatuto da Igualdade Racial, admitiu sábado que pode ampliar o conceito do estatuto para cotas sociais, o que incluiria critérios de pobreza e renda, e não mais raciais, se for esta a vontade do governo federal. Caso seja modificado, o projeto terá de voltar ao Senado, no qual já havia sido aprovado em consenso entre oposição e governo. O senador discutiu a possibilidade de mudança com a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial para Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil. Nesta semana, Paim e a ministra voltarão a discutir a possibilidade de mudança. "Como o projeto já está em tramitação há muito tempo, o melhor caminho seria, se for o caso, fazer essa modificação na Câmara", afirmou. A sinalização de que o governo deve mudar seu entendimento surgiu em declarações do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. "Achamos que a questão racial existe, mas está imersa na desigualdade social. E, dentro dessa desigualdade, os afrodescendentes são os mais atingidos", disse Tarso. O estatuto tem alguns pontos polêmicos, como o que prevê ao menos 20% de atores afrobrasileiros em programas de tevê.
EUA podem usar Moraes no banco dos réus como símbolo global contra censura
Ucrânia, Congo e Líbano: Brasil tem tropas treinadas para missões de paz, mas falta decisão política
Trump repete a propaganda de Putin sobre a Ucrânia
Quem é Alexandr Wang, filho de imigrantes chineses que quer ajudar os EUA a vencer a guerra da IA
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora