O senador Delcídio Amaral (PT-MS) usou a tribuna do plenário do Senado para se defender das acusações de que o empresário Zuleido Veras teria pago o aluguel de um jatinho em abril passado. Delcídio afirmou, em discurso, que não sabia que seu amigo Luiz Gonzaga Salomon recorreu ao empreiteiro Zuleido Veras para pagar o fretamento de R$ 24 mil do avião que usou em 4 de abril, para ir ao enterro de seu sogro em Barretos (SP).
Em seu pronunciamento, Delcídio considerou "estranho" que apenas seu nome tenha vazado até agora da lista encontrada pela Polícia Federal na construtora Gautama. "Não vão me pegar. Sei o que faço e os compromissos que tenho com a ética", disse ele. Outro citado nas gravações da PF, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) até agora não se pronunciou sobre a citação do seu nome em trechos de conversas telefônicas. Numa das conversas gravadas, o nome do governador é citado Zuleido Veras, que está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília, apontado como chefe da quadrilha que desviava recursos federais de obras públicas. Em um desses trechos, Zuleido diz para um dos envolvidos na Operação Navalha que o "dinheiro tem que sair porque a obra é do Téo".
Ontem, Vilela participou de uma solenidade no Palácio República dos Palmares, ao lado do secretário de Planejamento, Sérgio Moreira, que está respondendo também pela Secretaria de Infra-Estrutura (Seinfra), desde sexta-feira, logo após a prisão e a exoneração do ex-secretário Adeílson Bezerra.
Vilela só quer falar quando Controladoria-Geral do Estado (CGE) concluir a auditoria nos contratos da Gautama para realização de obras públicas em Alagoas.
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