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Governo

Senadores paranaenses defendem que Calheiros se afaste da presidência

Brasília – Os senadores paranaenses Flávio Arns (PT) e Osmar Dias (PDT) são favoráveis ao afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado até o término das investigações. Ambos já integraram o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que julga o peemedebista.

"A situação dele complicou bastante com essa história da falsificação das notas. É melhor sair até para facilitar o processo", afirmou Osmar. Em 2001, o pedetista foi relator do recurso de cassação do então presidente da Casa, Jáder Barbalho (PMDB-AL).

Para evitar a perda do cargo, Barbalho foi obrigado a renunciar ao mandato. Para Osmar, é cedo para falar em renúncia de Renan. "Ele tem o direito de apresentar provas, se defender, mas o afastamento deveria ser muito bem pensado."

Para Arns, ficou evidente a falha do Congresso ao tentar "blindar" Renan. "Só há uma saída hoje no Brasil: tornar transparente todas as explicações. A sociedade não aceita qualquer tentativa de se fazer um rolo-compressor para abafar denúncias de qualquer tipo."

O petista disse que, se estivesse na situação de Renan, já teria pedido afastamento. "É o mais adequado para quem está num cargo de direção, de qualquer órgão. Se ele for inocente, volta."

Wilson Matos (PSDB), suplente de Álvaro Dias (PSDB), afastado por licença médica, preferiu não comentar a situação. Ele disse que, sem os documentos que estão no Conselho de Ética, não pode emitir um parecer. "Só posso dizer que o Senado tem de resolver essa situação o mais rápido, porque a sociedade espera uma resposta", afirmou.

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