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Curitiba – O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) não será candidato à presidência da Câmara dos Deputados nem mesmo se o PMDB optar por lançar uma candidatura própria. Essa será a posição que o deputado pretende levar à reunião do partido, hoje, em Brasília, quando o PMDB deve deliberar sobre o assunto.

De férias em Itapema, no litoral de Santa Catarina, o deputado disse, por telefone, que acredita que seu nome é mais forte e viável na disputa a vice-presidente ou 1.º secretário.

"Eu tenho trânsito livre entre os parlamentares por causa da minha atuação na CPI dos Correios. E vou deixar claro ao partido que coloco meu nome à disposição para um cargo na Mesa, mas presidência não", enfatizou.

Segundo Serraglio, o PMDB já tem dois nomes caso queira disputar a presidência: Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).

"Nos bastidores eles são os dois candidatos. Então, se eu lançar minha candidatura pode significar dissidência dentro do partido, ou uma fissão na coalisão", comentou.

Serraglio adiantou que pessoalmente defende apoio ao candidato do PT, Arlindo Chinaglia, líder do governo na Câmara. "O Chinaglia propôs a alternância no poder com o PMDB", justifica. "O Aldo também propôs isso, mas a representatividade do PC do B é pequena", completou.

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