O serviço de entrega de correspondências dos Correios deve se normalizar nesta sexta-feira em todo o Paraná. Isso porque a greve de advertência de 24 horas feita pelos tabalhadores dos Correios prejudicou o serviço nesta quinta-feira. Dois caminhões, com correspondências, não puderam rodar - comprometendo assim, principalmente, a entrega de correspondências, sedex e encomendas.

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A assessoria de imprensa dos Correios informou que os Correios de Curitiba funcionaram de forma razoável, mas que a situação será normalizada já a partir desta noite - quando começa o trabalho de separação das correspondências. A assessoria acredita que cerca de 20% dos funcionários aderiram à greve.

Durante toda a quinta-feira, os trabalhadores de Curitiba e região metropolitana e em Maringá (Noroeste) e região cruzaram os braços. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), a paralisação segue uma agenda nacional. "Essa greve já estava prevista. É para chamar a atenção da empresa pela falta de efetivo e também para repudiar ao aumento de salário proposto pela diretoria", afirmou o secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues dos Santos.

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Entre as reivindicações dos grevistas está uma reposição salarial de 47,77%, para compensar as perdas salariais desde 1994, além de um aumento real linear de R$ 200, que beneficiaria os trabalhadores com menores salários.

Os Correios fizeram uma contraposta de 3,74% de reposição salarial. De acordo com a empresa, agosto é o mês de data base e a negociação ainda não está fechada, as discussões ainda estão em andamento em Brasília.