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| Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (22) a segunda fase da operação Volta às Aulas, que investiga o comércio clandestino de diplomas, certificados e históricos escolares na modalidade de Educação de Jovens e Adultos à distância. A investigação é feita em três estados, inclusive em oito cidades do Paraná. Uma servidora da Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed) foi alvo de condução coercitiva.

Foram expedidos 42 mandados: nove de prisão temporária, nove de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e liberada em seguida) e 24 de busca e apreensão. Agentes cumpriram os mandados em onze cidades de três estados: Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Piraí do Sul, Guarapuava, Londrina e Maringá (Paraná); Rio de Janeiro e Nova Iguaçu (Rio de Janeiro); e Cuiabá (Mato Grosso).

A quadrilha falsifica históricos escolares na modalidade de educação de jovens e adultos à distância. Alguns dos cursos das treze instituições investigadas não tinham autorização para emitir tais documentos, mas, mesmo assim, cobravam até R$ 1,7 mil de alunos que tivessem interesse nos diplomas. Apenas cinco das treze instituições alvos desta ação possuíam autorização para emitir certificados.

Apesar da fraude, vários estudantes usaram diplomas falsos e certificados para, por exemplo, realizar matrículas em universidades conceituadas pelo Ministério da Educação. Cerca de 350 alunos estão sendo investigados. A Polícia Civil quer saber se eles tinham ciência do esquema criminoso.

Primeira fase

A ação desta quarta-feira é um desdobramento da primeira etapa. Em dezembro 2015, o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) prendeu seis pessoas e cumpriu 23 mandados de busca e apreensão. A Polícia Civil investigou duas empresas específicas na primeira fase, a Interathyvo Supletivo e a Paraná Cursos. Todos os presos na primeira fase da investigação já estão em liberdade.

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