Os servidores estaduais da saúde aprovaram em assembleia na terça-feira (28) a retomada da greve. Em fevereiro, a categoria já tinha paralisado as atividades por dois dias. A nova greve da categoria foi deflagrada em sinal de protesto ao projeto que altera a Paranáprevidência, que voltará a ser discutido nesta quarta-feira (29). A paralisação será por tempo indeterminado.
Elaine afirma que a diversos servidores de unidades do interior já queriam greve. “Richa precisa de uma resposta à altura pela crise financeira [do estado] e pela militarização do Centro Cívico. São violências contra o servidor e cidadãos em geral”, afirma a diretora sindical. Segundo ela, o atendimento mínimo de 30% do público, que está estipulado em lei, será cumprido. Dos 10 mil servidores de saúde que atuam no estado, cerca de seis mil são filiados ao SindiSaúde
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da assessoria de imprensa, informou que não foi registrada nenhuma falta de servidores nos estabelecimentos de saúde. Segundo a assessoria, a pasta não foi notificada oficialmente da greve.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) está com as atividades paralisadas desde segunda-feira e o movimento deve continuar até quinta. Segundo a categoria, só estão sendo realizadas as atividades emergenciais, como distribuição da alimentação e movimentações em casos de emergências médicas e ordens judiciais. Os procedimentos como escola, visitas, trabalho, pátio de sol, recebimento de sacolas, entre outros, estão prejudicados.
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), a paralisação afeta 19,3 mil presos das penitenciárias. Foram afetadas as seguintes unidades, segundo o governo: Penitenciária Central do Estado (PCE), Penitenciária Estadual de Piraquara I e Penitenciária Estadual de Piraquara II, e a Penitenciária Estadual de Londrina II. Na segunda-feira, oito unidades sofreram paralisação. A Sesp confirma que nas unidades impactadas não acontecem atividades de movimentação, como escola, visita e banho de sol.
O Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado também deflagrou paralisação até quinta-feira contra o projeto que altera a Paranáprevidência. A direção sindical informa que ainda não tem estimativa de adesão.
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