A greve dos servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) continua por tempo indeterminado. A decisão foi mantida em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (18) no Anfiteatro Cyro Grossi, no campus, e contou com a presença de cerca de 400 técnicos-administrativos da instituição. A manutenção da greve dos servidores e dos professores, aprovada na semana passada, reforçam o clima de greve geral dos servidores públicos.

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Fórum de servidores marca protesto em frente ao Palácio Iguaçu na terça-feira (19)

Mais de 20 sindicatos fazem assembleias até esta data, para deliberar sobre greve geral

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Os servidores da UEL reivindicam um Plano de Cargos e Salários, reposição da inflação e repasse às universidades. “Pedimos ainda a contratação de mais servidores, porque o número que existe hoje na UEL e no HU é insuficiente e sacrifica os servidores. Isso compromete a qualidade do serviço oferecido”, disse o presidente da Assuel Sindicato, Marcelo Seabra.

Na semana passada, também em assembleia, os professores confirmaram a paralisação por tempo indeterminado e aprovaram a suspensão do calendário letivo e do vestibular da UEL. Os técnicos-administrativos da universidade devem realizar nova assembleia na sexta-feira (22).

Clima de greve geral

Mais de um mês após o início da greve, a negociação entre o governo do Paraná sobre o reajuste salarial dos servidores estaduais segue sem acordo. Um encontro na terça-feira (19) deve marcar uma nova tentativa de negociação.

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O Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), que reúne 14 sindicatos de funcionários do estado, orientou os sindicatos filiados a cruzar os braços nesta semana por tempo indeterminado. Antes de ser deflagrada, a greve precisa ser aprovada pelos trabalhadores de cada sindicato.

Servidores da saúde, de universidades estaduais, agentes penitenciários e educadores sociais estão com assembleias marcadas para debater o assunto.