Os servidores do campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL) definiram, em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (12), suspender a greve. Uma nova assembleia está programada para a tarde de hoje, desta vez no Hospital Universitário (HU). Caso neste segundo encontro o entendimento seja o mesmo, a categoria, que estava paralisada há cerca de 30 dias, deve voltar ao trabalho na semana que vem.
O posicionamento em favor do fim da greve já havia sido explicitado em nota oficial publicada no site do sindicato da categoria (Assuel). Segundo o presidente Marcelo Seabra, as propostas dos grevistas foram negociadas com o governo do estado. Entre os pontos discutidos estavam o compromisso de pagamento do terço de férias no fim de março, a não retirada de direitos dos trabalhadores como anuênio e quinquênio, o debate a respeito da Paranaprevidência e a retirada da UEL da lista de instituições a entrarem no programa META 4 – o que segundo o sindicato tiraria a autonomia administrativa da universidade.
“Entendemos que o governo do estado não é confiável. Porém, a comunidade universitária também entende que precisamos voltar ao trabalho”, explicou Adão Brasilino, secretário da Assuel. “Caso o HU também defina pelo fim da paralisação, vamos manter pelo menos o estado de greve. Se o [governador] Beto Richa (PSDB) descumprir qualquer um dos pontos acordados, voltamos à greve imediatamente”, declarou.
Professores
Já os professores da UEL continuam em greve. A assembleia do sindicato da categoria, que havia sido convocada na manhã desta quinta-feira (12) para definir os rumos da paralisação, resultou em uma nova data para a discussão. De acordo com o comando da greve, as reivindicações dos professores ainda não foram negociadas com o governo do estado, e as propostas feitas por Richa precisam ser reavaliadas pelos docentes.
Além disso, os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram retornar às atividades, embora ainda mantenham estado de greve. “Na prática, isso significa que podemos voltar com a paralisação a qualquer momento se o governo não cumprir com o termo de compromisso”, disse Volnei Campos, diretor do Sinduepg, que representa os professores da categoria. A data de volta das aulas será definida pelo conselho da instituição.
No início da tarde desta quinta-feira (12), os trabalhadores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), filiados à Adunicentro, votam sobre o fim da a greve, assim como os funcionários vinculados aos sindicatos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). À noite, por fim, são os funcionários da Unespar que se reúnem para decidir sobre a greve.
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