Os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) entraram em greve por tempo indeterminado ontem. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Esta­belecimento de Ensinos de Ma­ringá (Sinteemar), cerca de 80% dos funcionários aderiram à paralisação. O movimento tumultuou as atividades acadêmicas, afetando os serviços da biblioteca, do Restaurante Universitário e do Hospital Universitário.

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Alguns grevistas teriam exagerado nos protestos. Se­gundo denúncias de alunos, eles fizeram ameaças, interromperam aulas e forçaram blecautes em alguns blocos. Uma das ameaças relatadas à reportagem seria trocar as fechaduras de blocos e trancar alunos e professores na universidade. "Os professores abriam e os seguranças fechavam em seguida", disse o estudante de mestrado André Noel.

O presidente do Sinteemar, Eder Rossato, afirmou que os servidores estão orientados a não impedir as aulas. Sobre a queda de energia, Rossato informou que a greve coincidiu com trabalhos da Copel no câmpus. "É mera casualidade", disse.

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Ontem, os 3,6 mil servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) também iniciaram uma greve, prejudicando aulas e outros serviços.