O Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo) aderiu à greve dos servidores da universidade às 12h desta segunda-feira (16). De acordo com a organização, todos os atendimentos de emergência e urgência serão mantidos. Serão suspensos apenas consultas e cirurgias eletivas.
Esta é a primeira vez que o HU entra em greve em 19 anos. Funcionários e professores da USP estão parados desde o dia 27 de maio contra a proposta da reitoria de congelar a discussão sobre reajuste de salários ao menos até setembro.
As duas categorias pedem 9,78% de aumento -inflação (6,78%) mais recomposição de perdas históricas. Tradicionalmente, a reposição salarial ocorre em maio -em 2013, foi de 5,39%.
De acordo com funcionários do HU, a capacidade do hospital é de atender cerca de 700 pacientes por dia, mas a demanda real tem sido de até 1.400 atendimentos. Isso acontece, segundo eles, porque há uma carência de serviços de atenção primária na região do Butantã, zona oeste.
Em Ribeirão Preto, o Hospital das Clínicas da USP está paralisado desde o dia 2 de junho. Os médicos não participam do movimento, formado apenas por enfermeiros, auxiliares de enfermagem e atendentes administrativos.
Paralisação em hospital municipal de Fortaleza
Os servidores do Instituto José Frota (IJF), hospital municipal de Fortaleza - uma das sedes da Copa -, votaram em assembleia a paralisação da categoria a partir das 9h desta quarta-feira (18).
A greve terá adesão de cerca de 3.000 servidores do hospital, entre enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos, segundo o sindicato da categoria. Os médicos não participam da greve. Por determinação da Justiça, um percentual de 50% continuará trabalhando durante a paralisação.
Entre as reivindicações da categoria estão melhorias nas condições de trabalho, adequação da gratificação para a aposentadoria e aumento do nível salarial entre diferentes postos da mesma função.
Hoje a diferença entre um profissional mais graduado para outro é de 2% -eles pedem aumento para 5%, assim como funciona com os médicos.
O salário base de um enfermeiro no Instituto José Frota é de R$ 2.500. Já o dos técnicos é de R$ 1.500."Não estamos em campanha salarial este ano. Estamos lutando por melhorias das nossas condições de trabalho", diz Ana Miranda, presidente da Associação dos Servidores do IJF (ASSIJF).
O última reposição salarial da categoria foi de 5,7%, ano passado. Segundo o sindicato, insuficientes para cobrir a inflação de 6,38% (pelo INPC acumulado).
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