Os servidores municipais de saúde de Curitiba deliberaram na noite desta quinta-feira (26) pela greve da categoria a partir de segunda-feira (30) por tempo indeterminado. Somente serviços de urgência e emergência serão mantidos para atendimento ao público. Os funcionários públicos da saúde reclamam que a prefeitura não pagou ajustes do piso salarial, vencimentos retroativos e gratificações.
A coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), Ana Paula Cozzolino, explica que, com a greve, 30% do atendimento será mantido nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com foco na urgência e emergência. As unidades básicas de saúde deverão ficar fechadas, segundo a coordenadora.
São 7,5 mil servidores de saúde, desde a área de enfermagem até a medicina. Segundo Ana Paula, a prefeitura descumpriu acordos para pagamentos aos funcionários. “Os acordos foram discutidos ao longo de 2014. Em fevereiro deste ano a greve foi deflagrada e a prefeitura havia assumido compromisso de cumprir o acordo, mas isso não aconteceu”, diz.
A categoria ainda reclama que parte das horas extras ainda não foi paga. Em janeiro deste ano, a dívida da prefeitura com os servidores da saúde chegava a R$ 1,5 milhão por causa dessas horas extras, mas, até o mês de março, cerca de R$ 600 mil ainda não havia sido repassado aos funcionários.
Em nota, a prefeitura de Curitiba informou que fará até o dia 17 de abril deste ano o pagamento de reajustes do vencimento básico da categoria referente aos meses de dezembro de 2014 e janeiro e fevereiro de 2015. O montante, de acordo com a nota, é de R$ 5 milhões. Segundo a nota, o poder público municipal continua negociando para que seja finalizada a implantação do novo plano de gratificações para os servidores da Secretaria Municipal de Saúde. A assessoria de imprensa da prefeitura informa ainda que há um plano de contingência para garantir um mínimo de funcionários em todas as unidades de saúde.
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