Um ano depois da chamada “Batalha do Centro Cívico”, servidores estaduais de diversas categorias e representantes de movimentos sociais devem se unir a funcionários e professores da rede estadual de educação na paralisação programada para o dia 29 de abril. Um ato, organizado pela Fórum de Lutas 29 de abril, está programado para às 8h30, na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba. Dali, os manifestantes devem caminhar até o Palácio Iguaçu, onde irão permanecer ao longo do dia para debates e atrações culturais.
Segundo o presidente da APP Sindicato, Hermes Silva Leão, a paralisação e o ato têm por objetivo denunciar a violência do estado do Paraná contra os trabalhadores. “Entendemos que essa violência continua, porque tivemos a isenção da polícia militar nos atos do dia 29 e não houve qualquer manifestação em relação às denúncias feitas sobre o governador, o ex-secretário Fernando Francischini e os coronéis da PM. Não é possível que tenha acontecido um ato daquele sem que ninguém seja responsabilizado”, afirma Leão.
A expectativa da APP Sindicato é de que 20 mil pessoas estejam presentes, vindas tanto do interior do estado – ônibus devem vir para Curitiba dos 25 núcleos sindicais da APP – quanto de outras regiões do país. “De 25 de abril a 1.º de maio acontece a 17.ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e, no dia 29, teremos representantes de outros estados aqui em Curitiba”, conta Leão.
Além da caminhada, os manifestantes devem fazer um almoço comunitário na Praça Nossa Senhora de Salete. Estão programados ainda dois shows: um da banda carioca Detonautas e outro do músico mineiro Pereira da Viola. As apresentações começam às 14 horas.
Semana
A APP Sindicato também tem atividades programadas para a semana do dia 29. Na terça-feira (26), o aniversário da APP será comemorado na sede da entidade (Avenida Iguaçu, 880) a partir das 19 horas. Para o dia 27, está programado um debate sobre o direito de greve, com lançamento de livros. O evento acontece às 19 horas.
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