Câmara aprova reajuste de 5%
A Câmara Municipal aprovou ontem o reajuste de 5% para o funcionalismo público de Curitiba. Cerca de 30 mil servidores serão beneficiados, somandos os da ativa e os aposentados. O reajuste inclui 3,12% para recompor a inflação do período e mais 1,88% de aumento real nos salários. O aumento deve ser concedido já na folha do mês de abril para todas as categorias do município.
De acordo com a prefeitura, o reajuste significa um impacto de R$ 3,5 milhões ao mês e de R$ 36 milhões por ano na folha de pagamento. Até o momento, a prefeitura gasta por mês R$ 73,2 milhões com o funcionalismo. O reajuste eleva o total para R$ 77,8 milhões.
Servidores da área de saúde fizeram ontem um dia de protestos em Curitiba. Pela manhã, participaram de uma vigília pública em frente à sede da Secretaria de Estado da Saúde. À tarde, realizaram uma manifestação no plenário da Assembléia Legislativa, onde apresentaram as reivindicações da categoria.
A principal bandeira do movimento é pela implantação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários diferenciado para os servidores da saúde. Desde a década passada, os funcionários do setor foram incluídos no quadro geral do estado. O sindicato da categoria, porém, acredita que as funções têm pontos muito específicos e que exigem um sistema de avaliação e de promoções diferente.
"Tínhamos um plano de carreira específico até 1997, mas depois disso fomos colocados juntos com outros funcionários e saímos perdendo", afirma Elaine Rodella, diretora de comunicação do SindSaúde. Para ela, falta vontade política do governo de negociar com os seus servidores. Ontem, os manifestantes tentaram entregar um documento com suas reivindicações ao secretário de Saúde, Cláudio Xavier, mas ele estava na reunião semanal do secretariado de estado, no mesmo horário.
Os servidores também querem negociar a permanência da carga horária legal de cada categoria. A maioria das funções ligadas à saúde, por lei, tem carga de 30 horas semanais. No caso de laboratoristas, médicos, dentistas e radiologistas, a carga é ainda menor devido aos riscos e ao estresse a que os profissionais estão expostos. No entanto, um decreto do governador Roberto Requião, de 2005, determinou que todos os servidores cumpram 40 horas semanais.
A reportagem tentou ouvir a Secretaria da Saúde sobre as reivindicações, mas não obteve resposta da assessoria de imprensa até o fechamento desta edição.
Decisão do STF para livrar Palocci desfaz conquistas da Lava Jato e abre caminho para impunidade
Cid relata pressão para delatar e acusa Moraes de ter narrativa pronta; acompanhe o Entrelinhas
As fragilidades da denúncia contra Bolsonaro
Lula suspende Plano Safra por falta de recursos e atraso no Orçamento
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora