Os servidores públicos municipais realizam nesta terça-feira, a partir das 7 horas, uma paralisação de 24 horas para chamar a atenção da administração municipal de Londrina, no Norte do Paraná, às reivindicações da categoria. A principal delas é a reposição salarial de 27%, referentes aos últimos seis anos. Às 9 horas, na prefeitura, deverá acontecer uma assembléia na qual os servidores poderão decidir pela greve.
A última paralisação dos funcionários municipais aconteceu em março de 2005 e durou um mês. O movimento foi encerrado sem que a categoria tivesse nenhuma de suas reivindicações atendidas e com a promessa de criação de uma comissão permanente de negociação que, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), Marcelo Urbaneja, não se cumpriu. "A administração não quis criar essa comissão porque ela seria um organismo oficial. Se a comissão sentasse para discutir, veria que é possível conceder o reajuste", declarou o sindicalista.
Com base no balanço das contas do município referentes a 2005, o Sindserv defende que a administração estaria com uma sobra em caixa de R$ 21 milhões e que teria recursos suficientes para conceder uma reposição salarial imediata de 6%, mas o prefeito Nedson Micheleti (PT) diz que não tem condições financeiras de aplicar qualquer índice de reajuste sobre os vencimentos dos servidores. "Os gastos com a folha de pagamento da prefeitura já estão acima do limite previsto na legislação", afirmou o prefeito em nota encaminhada ontem pelo Núcleo de Comunicação da prefeitura.
Na mesma nota, Nedson pediu a compreensão dos servidores e fez um apelo para que a paralisação marcada para hoje não aconteça para evitar prejuízos à cidade.
Segundo o presidente do Sindserv, os serviços essenciais devem ser mantidos em funcionamento, com uma escala mínima de funcionários, visto que nem todos os cerca de 7 mil servidores deverão aderir à paralisação. "A adesão ao movimento não deve ser de 100%. Os servidores que não pararem, irão manter os postos de saúde e outros serviços essenciais em atividade", disse Urbaneja.
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