O Sindicato dos Servidores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Paraná (Sindiprevs) não aceitou a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento para por fim à greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em plenária realizada nesta quarta-feira no auditório do Senac, em Curitiba, cerca de 100 delegados representantes de 30 cidades paranaenses vetaram por unanimidade a proposta apresenta pelo governo federal.
A paralisação já dura 49 dias. O atendimento nas agências do INSS em todo o estado segue deficitário. Das 52 agências de atendimento, 28 estão funcionando parcialmente. As outras 24 funcionam normalmente.
Na sexta-feira está programada a plenária nacional em Brasília. "Escolhemos sete delegados paranaenses. Nós vamos com a expectativa de solucionar esse impasse. Temos no ministério, gente que já esteve na mesma situação que nós", disse Jaqueline Mendes de Gusmão, delegada e diretora do secretariado jurídico do Sindiprevs.
Um das propostas dos grevistas é equiparar o tratamento que é dado a todos os servidores. Além disso, um aumento de 18% é a principal reivindicação dos funcionários do INSS.
Segundo a assessoria de imprensa do INSS, os serviços principais não sofreram alteração. Os pedidos para benefícios essenciais, auxílio doença, salário maternidade, desbloqueio de pagamento e pensão por morte, são considerados de urgência e por isso continuam sendo atendidos.
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