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Cinco hospitais do Paraná ficaram, pelo menos, dois dias sem serviço de limpeza. O motivo, segundo a Emparlimp, empresa do grupo Empar que presta o serviço, foi o atraso de quatro meses nos repasses sob responsabilidade do governo do estado. A secretaria estadual da Saúde (Sesa) informou que regularizou a situação.

Instituições

Os hospitais afetados foram o Adalto Botelho, em Pinhais; Infantil de Campo Largo; o Lucy Requião de Mello e Silva, em Guaraqueçaba; o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá; e Hospital de Demartologia de Piraquara.

O grupo Empar disse ter orientado os funcionários a ficarem em casa em razão dos atrasos. Segundo a empresa, os mais 300 profissionais contratados estão recebendo normalmente porque os pagamentos são realizados por ela e não pelo governo.

Negociação

Já no início da noite de ontem, o governo estadual enviou nota informando que os funcionários retomariam o trabalho porque a situação estava regularizada. A empresa, por sua vez, disse que os serviços seriam retomados hoje porque estava acreditando em uma promessa de que, pelo menos, parte dos atrasados será quitada até amanhã.

A Sesa informou ainda que a paralisação dos terceirizados não afetou os pacientes. Mas a reportagem fez contato com o Hospital Colônia Adalto Botelho, em Pinhais, e constatou que os funcionários da limpeza estavam em greve.

Bombeiros

Os bombeiros da Operação Verão estão desde 1º de janeiro sem receber suas diárias. Para chamar a atenção do governo do paraná, a União dos Praças do Corpo de Bombeiros lançou, ontem, uma petição on-line. Mais de 300 policiais militares e mais de 500 bombeiros são afetados pelo atraso. O objetivo era alcançar 250 assinaturas. Parece ter dado certo. Ontem à noite, mesmo, o secretário estadual da Segurança, Fernando Francischini, informou a imprensa que as diárias seriam liberadas.

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