Aedes aegypti também é o transmissor da febre chukungunya| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou na tarde desta terça-feira (13) um caso de febre chikungunya em Londrina. Segundo informações da Agência Estadual de Notícias (AEN), foi a sétima ocorrência da doença no Paraná.

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Assim como os demais registros até então, o caso é importado e foi diagnosticado em uma moradora da cidade que apresentou sintomas da doença em novembro do ano passado, após retornar de uma viagem ao Caribe, região que registra um grande número de casos da doença.

Os outros casos foram registrados em Maringá (duas situações), Cascavel, Foz do Iguaçu Pato Branco e Bituruna. De acordo com a Sesa, dos sete casos importados registrados nos últimos meses, pelo menos cinco ainda apresentam sintomas como dores nas articulações (artralgia), dores musculares (mialgia) e febre. A maioria dos pacientes relata que os problemas são intensos e persistentes, dificultando até a mobilidade.

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Estudos internacionais mostram que essas dores articulares estão presentes em 70% dos casos no mundo. Tornozelos e pulsos geralmente são os mais afetados. "Há relatos de pacientes que se queixam de dores em pés e mãos por até três anos após adoecerem", afirma a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.

Para Sesa, é alto o risco de introdução da doença no Paraná

Em nota, a Sesa ressaltou que a notificação do sétimo caso importado demonstra que é alto o risco de introdução da doença no Paraná. Além de diversos países da América do Sul e da América Central, o chikungunya também já circula em quatro estados brasileiros: Amapá, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, que faz divisa com o Paraná.

De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o momento é de alerta e a recomendação é de que os profissionais de saúde continuem atentos, sempre estabelecendo o nexo entre os sintomas do paciente e seu histórico de viagens. "A febre chikungunya é uma doença parecida com a dengue. Embora não tenha o mesmo poder de letalidade, ela geralmente faz com que a pessoa sofra com dores durante meses após a infecção", afirma.