Ontem, setenta pessoas que lidam diretamente com o atendimento ao público nos Samus, UPAs, regionais e hospitais participaram de um treinamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para atuarem nos casos de suspeita de ebola. Foi enfatizada a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI) para que não haja contaminação dos ambientes e dos próprios profissionais. As informações são da Sesa.
Outros 70 profissionais, segundo a pasta, serão capacitados nas próximas semanas. Eles serão multiplicadores do conteúdo nos seus locais de trabalho.
O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, disse à Agência de Notícias do estado que os profissionais da área são o segundo grupo que mais se contamina com o vírus ebola. "Adquirimos 400 kits de proteção que estão sendo distribuídos a unidades estratégicas para que estejam disponíveis quando houver suspeita da doença ou outro risco de contaminação que necessite de EPI", explicou.
O kit é composto por macacão impermeável termoselado com capuz, avental especial, três pares de luvas, bota emborrachada, dois pares de sobrebotas, óculos de proteção, máscara, viseira e fita adesiva.
O enfermeiro Gerson Albuquerque, do Samu Curitiba, disse que levará as informações obtidas na capacitação para os colegas do serviço onde atua. "Este curso foi um norte para mim, um guia", afirmou.
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