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Sete instituições particulares estão entre as dez melhores de Curitiba

Das dez escolas de Curitiba que tiveram melhor desempenho no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), sete são particulares. Com duas unidades oferecendo o ensino médio, o colégio Bom Jesus ficou com o segundo e o terceiro lugar, com médias de 67 e 66, cinco e seis pontos abaixo do primeiro colocado.

Para o gestor de Ensino Médio da instituição, José Ivair Motta Filho, o segredo do sucesso está na equipe de professores, no planejamento pedagógico e no material didático. Segundo ele, os mestres são preparados para não ficar presos ao conteúdo do livro. Eles seguem um programa elaborado por um Centro de Estudos e Pesquisas criado dentro da escola. O colégio também não tem apostilas. Os professores trabalham com livros e utilizam material didático produzido por eles mesmos.

Outra característica é não focar apenas na preparação para o vestibular. A escola oferece, além de atividades extracurriculares de esportes e artes, aulas em período integral duas vezes por semana no 1.º e 2.º ano e na 3.ª série, pelo menos uma vez. No último ano, as aulas acontecem de segunda a sábado. "A idéia é preparar nossos alunos para vencer os mais diferentes desafios", explica o gestor.

O perfil do Bom Jesus é semelhante ao das outras duas escolas particulares, Colégio Medianeira e Marista Paranaense, que obtiveram o quarto e o quinto melhor desempenho entre as instituições curitibanas, com 64,84 e 64,68 de média, respectivamente. "Pretendemos construir pessoas reflexivas e comprometidas, capazes de realizar transformações. Essa formação garante uma vida universitária mais proveitosa", diz o vice-diretor e responsável pela área pedagógica do Medianeira, Adalberto Fávero.

"O ensino aqui é puxado, nossa média é 7. Quem quiser cursar o ensino médio precisa ter vontade e tempo para estudar", avisa o coordenador de orientação educacional do Marista Paranaense, Mário José Pykocz. Uma das atividades impostas pelo ritmo da instituição é o desenvolvimento de projetos que envolvem várias disciplinas e estimulam a contextualização do que foi pesquisado.

Para ter acesso a esses modelos de educação é preciso desembolsar em média R$ 570 por mês. A mensalidade mais barata, entre as três escolas, não sai por menos de R$ 510 e a mais cara chega a R$ 686.

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