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O Ministério Público Estadual (MPE) apura a informação de uma testemunha que afirma que o Shopping Raposo Tavares, localizado na zona oeste de São Paulo, pagou R$ 200 mil de propina a um funcionário do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O pagamento, segundo o relato, foi feito para que o órgão não cobrasse contrapartidas pela ampliação do empreendimento, às margens da Rodovia Raposo Tavares.

De acordo com o relato, um funcionário de nome Miguel e de ascendência japonesa teria feito a cobrança. O projeto da obra teria sido feito por uma empresa que emitiria notas para "esquentar" o dinheiro da propina. O assunto também é apurado pela Polícia Civil.

A testemunha afirma que o DER construiu um acesso em mão inglesa o que supostamente facilitaria a chegada ao centro comercial. O departamento, no entanto, afirma que a mão inglesa feita na altura do km 12,5 da Raposo Tavares pelo órgão era prevista "entre várias melhorias implementadas sistematicamente para melhorar as condições de segurança e conforto ao usuário da rodovia".

O DER também afirma que não fez nenhuma exigência de compensação de polo gerador de tráfego ao centro comercial, uma vez que as obras de ampliação do shopping não envolveram mudança de geometria em vias de acesso à Raposo Tavares.

"Não existe registro de obra realizada na Rodovia Raposo Tavares em decorrência da ampliação do shopping", afirma nota do DER. O órgão também afirma não ter recebido nenhuma notificação sobre o assunto.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o shopping já cumpriu todas as exigências de contrapartidas de trânsito exigidas para a área. Contatada, a Brookfield, que administra o Shopping Raposo Tavares, informou que não se manifestaria sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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