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Alívio

Silo com rachaduras em terminal de Paranaguá é esvaziado

Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar (Foto: Roberto Custódio/JL)

Toda a carga de 14,6 toneladas de milho que permanecia estocada em um silo que corre risco de desmoronamento por conta de rachaduras e uma inclinação vertical na zona portuária de Paranaguá, no Litoral do Paraná, foi retirada na tarde deste sábado (3). O trabalho foi realizado por mais de 50 homens, entre funcionários da Companhia Brasileira de Logística (CBL), dona do silo, e da Defesa Civil.

Atendendo a todas as medidas de segurança, a carga só foi retirada com o escoramento de túneis sob o silo, o que permitiu que as esteiras que fazem o transporte dos grãos pudessem funcionar. Todo o milho foi transferido para um armazém próximo da própria empresa. Apesar do silo estar vazio, o risco de desabamento ainda existe, uma vez que durante a madrugada as rachaduras aumentaram.

Engenheiros da construtora Vasconcelos, responsável pela construção, inaugurada há apenas um mês, ainda não sabem se a estrutura poderá ser restaurada. Até o parecer final ser divulgado, a Defesa Civil deverá manter o monitoramento da área.

Contudo, o engenheiro João Amilton Mendes, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), - e contratado como perito pela CBL – descartou neste sábado que tenha ocorrido afundamento do terreno. Segundo ele, as rachaduras que se espalharam pela circunferência do silo, provocando a inclinação vertical de 30 centímetros da construção, teriam sido causadas pela qualidade do concreto utilizado.

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