Após uma série de discussões e adiamentos de prazo de adesão, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão do Ministério das Cidades, baixou resolução que torna obrigatória a utilização do simulador de direção veicular nos centros de formação de condutores (CFCs). A medida vale para todo o Brasil.
Anteriormente, somente Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigiam as aulas nos simuladores – cada simulador custa entre R$ 30 mil e R$ 35 mil. Agora, cada candidato à obtenção de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá de fazer, no mínimo, cinco horas/aula de simulação, sendo uma com cenário noturno.
As aulas devem ser realizadas após o curso teórico e antes dos condutores aprendizes se aventurarem nas ruas. Inicialmente, a determinação vale para a categoria B, de carros de passeios. Posteriormente, será obrigatório o uso do simulador para motoristas que dirigirem veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos.
Em razão da existência de apenas uma empresa fornecedora homologada no mercado, a Federação Nacional das Autoescolas (Fenauto) e os sindicatos estaduais da categoria estavam orientando empresários a não comprar o simulador – o que fez a Contran recuar da obrigatoriedade em junho. As 5 horas de aula com o simulador serão acrescidas à carga horária de 45 horas teóricas e 20 horas práticas já exigida pelo Denatran, o que provavelmente resultará em aumento das taxas repassadas aos futuros motoristas.
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