As limitações na segurança, combinadas com o risco de novos ataques contra ônibus, condutores e passageiros, fez o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) decidir pela paralisação do serviço no horário noturno. As linhas funcionarão somente das 7 horas às 19 horas a partir de sexta-feira (15). A decisão foi motivada pela onda de atentados que desde o dia 30 de janeiro é registrada em Santa Catarina, sendo mais de 30% contra ônibus. Ainda na manhã desta quinta-feira, uma paralisação do transporte público, entre 11h30 e 12h30, provocou transtornos para os passageiros que seguiam para casa ou ao local de trabalho.
Até a noite desta quinta o serviço de transporte funcionou até as 20 horas. Das 20 às 23 horas, a previsão era de que o número de veículos cairia pela metade com os ônibus circulando com escolta policial.
Sobre a paralisação, o secretário de transportes de Florianópolis Valdir Piacentini considerou a decisão precipitada. "Eles (sindicato) estão dizendo que foi uma decisão unilateral. Não é verdade. A prefeitura é contra e tem buscado soluções para que o sistema atue dentro da normalidade", disse Piacentini. Ele lembrou a decisão do prefeito César Souza Júnior que nos últimos sete dias autorizou a locação de 40 veículos para dar suporte com escolta policial aos ônibus em circulação.
Com o início do ano letivo estadual, a situação a partir desta sexta tende a se agravar. Estudantes do período noturno, que dependem do sistema de transporte público, vão estar entre os mais afetados. A Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis deve adiar o início das aulas que acontece na próxima segunda-feira(18). A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Estado (UDESC) decidem nesta sexta se vão adiar o início das aulas.
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