O sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro culpou a Rede Bandeirantes pela falta de segurança na ação de alto risco que resultou na morte do cinegrafista Gelson Domingos neste domingo pela manhã, durante um tiroteio na favela de Antares, na zona oeste do Estado.
Em nota publicada em seu site, o sindicato alega que o repórter cinematográfico era obrigado "a exercer também a função de motorista do veículo da emissora, contrariando todas as normas de segurança em áreas de risco".
Indignado, o sindicato chegou a citar a morte do jornalista Tim Lopes - jornalista da TV Globo, morto por traficantes em junho de 2002 durante a realização de uma reportagem sobre bailes funks nos subúrbios do Rio - dizendo que existe a "imediata necessidade de dar continuidade às ações de proteção que foram prioridade" após sua morte, com relação à segurança das equipes jornalísticas em cobertura de risco.
O sindicato exigiu ainda que a TV Bandeirantes preste apoio financeiro à família da vítima.O enterro de Gelson Domingos está marcado para segunda-feira, no Cemitério do Caju, às 11 horas. Tanto a polícia militar quanto a TV Bandeirantes emitiram notas de pesar pela morte do cinegrafista.
Outras quatro pessoas foram mortas na operação do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope) e do Batalhão de Choque para investigar uma reunião de traficantes de drogas na favela de Antares. De acordo com o último boletim da PM, oito criminosos foram presos.
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