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São Paulo

Sindicato tenta impedir volta às aulas presenciais até que servidores recebam 2ª dose da vacina

Sindicato tenta impedir volta às aulas presenciais até que servidores recebam 2ª dose da vacina
Apesar de afirmar que volta às aulas presenciais representa risco à vida, Apeoesp tem feito manifestações presenciais no estado de São Paulo (Foto: Reprodução Twitter)

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Na contramão dos movimentos de retomada presencial das atividades escolares em vários países, o sindicato dos professores da rede paulista de ensino (Apeoesp), entidade filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), lançou uma campanha para impedir as aulas presenciais no estado de São Paulo até que todos os profissionais de educação da rede estadual tenham recebido a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

O Apoesp divulgou, no dia 30 de julho, uma pesquisa encomendada pelo próprio sindicato, que conclui que a maioria dos professores (56,2%) desaprova o retorno presencial. Entre os pais, esse número é de 51,5%. Já entre os alunos, a maioria (52%) é favorável à volta às aulas presenciais. Em uma publicação em seu site, o sindicato orienta seus representantes a “ampliarem o debate com a comunidades, trabalhando os resultados da pesquisa na mídia e na sociedade e promovendo a mais ampla circulação possível dos carros se som”.

Para enfraquecer o movimento de retomada, os representantes do Apeoesp têm buscado convencer os pais dos alunos a não enviarem seus filhos para as escolas sob a alegação de que a presencialidade não é obrigatória. O sindicato afirma que também acionará a Justiça contra a retomada presencial.

No estado de São Paulo, as aulas presenciais retornaram no dia 2 de agosto. Em coletiva de imprensa realizada no dia 4 de agosto, o secretário estadual de educação do estado, Rossieli Soares, afirmou que 96% dos profissionais da rede estadual já haviam recebido ao menos uma dose da imunização contra a Covid-19, enquanto 44% dos servidores estavam com o calendário vacinal completo, com imunização de dose única ou duas doses.

Contrária ao retorno presencial nas escolas, presidente do Apeoesp, filiada ao PT, tem comparecido a eventos com dezenas de pessoas (Reprodução Facebook)

De acordo com o Apeoesp, evitar encontros presenciais até que todos os profissionais de educação sejam imunizados com a segunda dose significa tem relação com a preservação da vida. O sindicato, no entanto, tem promovido manifestações presenciais. A presidente do Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha – que é deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT) –, também tem comparecido seguidamente a uma série de eventos presenciais com dezenas de pessoas na companhia de lideranças e militantes do PT.

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