As ativistas Elisa Quadros Pinto, a Sininho, e Karlayne Moraes, a Moa, participam de uma audiência no Tribunal de Justiça do Rio nesta quarta-feira (5). Em seu depoimento, Sininho negou ser uma liderança dos ativistas acusados de promover atos de violência nas manifestações de 2013 no Rio e afirmou ser vítima de ‘fofocas’. Segundo ela, destruíram sua identidade pessoal para a criação de uma imagem terrorista que não existe.
“Participei desde o início da (movimento) Ocupa Câmara, mas nunca liderei o movimento. Acompanhei por solidariedade”, disse.
Sininho, Moa e outros 21 réus respondem por formação de quadrilha. Os outros já foram interrogados. Elas não tinham sido ouvidas porque eram consideradas foragidas desde dezembro. As duas tiveram prisão decretada pela Justiça, mas em junho o Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para elas e Igor Mendes da Silva, que estava preso à época. A decisão do STJ saiu pouco mais de um mês depois de o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Rio, ter suspendido o processo contra 23 ativistas.
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