A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem o sistema que será usado para rastrear medicamentos desde a fabricação até o momento da venda.
No prazo máximo de três anos, as embalagens de medicamentos contarão com um código bidimensional, e a indústria deverá ter em funcionamento um sistema eletrônico que acompanhe cada passo da caixinha, da fábrica à farmácia. No caso dos medicamentos controlados, o monitoramento irá além, permitindo saber quem comprou determinado medicamento, explica Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa.
Para a indústria, a rastreabilidade pode ter um efeito positivo contra o contrabando e o roubo de carga, desde que seja apertada a fiscalização dos pontos informais de venda dos medicamentos onde costuma ser vendido o remédio irregular.
A agência instituiu um prazo intermediário, de dois anos a partir da aprovação do sistema, para que cada empresa farmacêutica apresente um relatório de rastreabilidade completo de pelos menos três lotes produzidos por elas.
"O relatório vai servir para ficar claro que a empresa já criou o sistema e tem ele em funcionando. E a empresa teria mais um ano para comprar mais equipamentos", disse Barbano.
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