O site da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná (Sesp) foi invadido por crackers na tarde de domingo (21). Na página inicial do site, os piratas virtuais incluíram frases, em inglês, na última notícia que a secretaria publicou, no dia 19. Às 17h40 desta segunda-feira (22) o site continuava com problemas.
"YOU HAVE BEEN OWNED BY SYS7ECH !!1 Sys7ech -vs- Administrators ..to be continued ! Greetz: Outlaw, m0sted, Status-x | Sys7ech was here biatch ! ##################################### Here is the original text.. I don't delete it.. 'coz I am not a moron like others...", diz o texto.
Logo que detectaram o problema, funcionários da Companhia de Informática do Paraná (Celepar), responsável pelo gerenciamento do setor de informática do governo do estado, retiraram a página inicial do ar, mantendo a mensagem de "Sistema em manutenção".
A assessoria de imprensa da Sesp informou que está aguardando explicações da Celepar sobre o ataque, para definir se abrirá investigação para encontrar o responsável.
Já a assessoria de imprensa da Celepar explicou nesta manhã que a companhia ainda apurava de que forma foi realizada a invasão. A princípio, confirmou-se que o IP (protocolo que identifica computadores ligados à Internet) de origem do ataque é da Alemanha.
A partir de constatada a origem da vulnerabilidade, técnicos trabalharão no reforço da segurança do sistema. Ainda segundo a Celepar, os invasores tiveram acesso apenas ao site da Sesp, e não houve comprometimento de dados. Todas as informações que estavam disponíveis na internet estão armazeandas em backup, e as páginas devem ser restauradas durante a tarde. A companhia afirmou que deve abrir denúncia - justamente junto à Sesp - para responsabilizar os autores.
O diretor presidente da Celepar, Nizan Pereira, explica que a segurança do sistema da Sesp não é de responsabilidade da companhia, uma vez que foi desenvolvida por uma empresa particular. "O site da Sesp é um dos poucos do governo que não foram desenvolvidos em software livre, que é muito mais seguro", acrescenta.
O site invadido continha fotos, notícias e informações sobre as ações de segurança das polícias civil e militar no estado, telefones úteis, além de estatísticas sobre a violência registrada nos últimos anos.
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