Aloizio Mercadante divulgou ontem os indicadores de qualidade dos cursos stricto sensu| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

70% dos programas mantiveram a mesma nota da última avaliação da Capes, em 2010. 23% dos cursos conseguiram melhorar a pontuação.

CARREGANDO :)

"Tínhamos um estado, como o Amazonas, que tinha menos doutores do que uma universidade, como a USP. Estamos fazendo um grande esforço para essa desconcentração."

Aloizio Mercadante, ministro da Educação.

Dos 3.337 programas de pós-graduação existentes no país, apenas 406 (12%) têm padrão de qualidade internacional, conforme dados divulgados ontem pelo Ministério da Educação a partir de avaliações feitas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pes­soal de Nível Superior (Capes), entre 2010 e 2012. A avaliação usa escala de 1 (pior nota) a 7 (melhor nota). Os programas com nível internacional obtiveram pontuações 6 e 7. As informações são da Agência Brasil.

Publicidade

INFOGRÁFICO: Veja a avaliação do Capes

Os 3.337 programas de pós-­graduação somam 5.082 cursos, sendo 2.903 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional.

Do total, 1,8% dos programas (equivalente a 60) tiveram as notas mais baixas, 1 e 2, e poderão ser descredenciados. "É só 1,8% do total, são poucos cursos. Mas de qualquer forma nós não negociamos o que é o padrão mínimo de qualidade", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Na avaliação de 2010, 2,2% dos programas foram descredenciados, na ocasião, pouco mais de 4 mil foram avaliados.

Conforme os dados divulgados, quase 70% dos programas mantiveram a mesma nota da última avaliação, em 2010, enquanto 23% conseguiram melhorar a pontuação. Os resultados apontam que 4,2% tiveram nota máxima (7); 8% tiveram nota 6; 17,9% conseguiram nota 5; 36,5% obtiveram pontuação 4; e 31,6% tiveram nota 3.

Formação do professores, produção intelectual e infraestrutura estão entre os quesitos avaliados. A maioria dos programas concentra-se nas áreas de ciências da saúde e hu­manas.

Publicidade