Brasília – Dos 19.166 candidatos cadastrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em todo o país, apenas 13,95% são mulheres e a faixa etária média oscila entre 45 e 59 anos. Nessa idade, estão 46,33% dos candidatos. A lei eleitoral prevê que cada partido ou coligação reserve, no mínimo, 30% das vagas para mulheres, que poderão ser preenchidas por homens caso não haja candidatas em número suficiente.

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Proporcionalmente, a maior concentração de homens candidatos está na Paraíba (92,29%) e em Goiás (90,96%). O maior porcentual de candidatas está no Distrito Federal (20,29%), seguido de Tocantins (19,08%) e Acre (18,99%).

Para o cargo de governador, nove estados não têm mulheres na disputa: Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

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Proporcionalmente, São Paulo tem o maior número de homens concorrendo ao governo (93,75%), seguido do Paraná (90,91%) e Rio Grande do Sul (90%). Curiosamente, o Distrito Federal empatou: são três candidatos do sexo feminino e três do masculino. Depois do DF, o maior porcentual de mulheres que concorrem ao cargo de governador também revela um empate. São 33,33% tanto para Minas Gerais, quanto para o Pará.

Em cinco estados, apenas homens concorrem ao cargo de senador: Alagoas, Bahia, Goiás, Paraíba e Rondônia. Do total de candidatos, a maior parte – 8.880 (46,33%) – tem entre 45 a 59 anos; 2.064 (10,77%) têm de 25 a 34 anos; 5.823 (30,38%) estão entre 35 a 44 anos; 1.682 candidatos (8,78%) têm entre 60 a 69 anos.

Foram registrados 19 candidatos, em todo o país, com idade entre 18 a 20 anos. No entanto, a idade mínima para concorrer aos cargos disputados nas eleições de outubro é 21 anos para deputado federal, estadual ou distrital, segundo o Artigo 14 da Constituição Federal. Os candidatos à Presidência, Vice-presidência da República e ao Senado devem ter 35 anos no mínimo. Os governadores, 30 anos.