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Dos 7.991 policiais que já passaram pelas instruções da Força Nacional de Segurança Pública, apenas 59 são paranaenses. Entre eles está o sargento da Polícia Militar, Ed Cleso Pereira de Souza. Ele fez parte das primeiras turmas que receberam treinamento no Distrito Federal, em 2004.

Souza é um dos maiores especialistas em explosivos do estado. Antes de ser chamado para a Força Nacional, fez um curso de um ano sobre o tema na Colômbia. "Não é fácil ser convocado. Além de ser bom no que faz, tem que passar por vários exames físicos e psicológicos", diz.

No começo deste ano, o sargento foi chamado pela primeira vez para uma missão no Rio de Janeiro. Ficou de janeiro a março em zonas de conflito com o tráfico de drogas, como a Favela da Mineira e o Morro do Alemão.

"Foi um trabalho que somou muito conhecimento, porque foi o primeiro desafio prático, de uma nova estratégia de policiamento ostensivo", explica.

Souza espera que o trabalho tenha sido suficiente para credenciá-lo a trabalhar nos Jogos Pan-Americanos. "Estou na expectativa de ser chamado, o que seria um motivo de orgulho." Apesar da responsabilidade, ele nunca teve compensação financeira com o trabalho – apenas os R$ 120,00 de diária (incluindo gastos com hotel) oferecida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. (AG)

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