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queda de ponte

"Só milagre poderia salvá-lo", diz família de vice-prefeito morto no RS

"Só um milagre poderia salvá-lo da força da correnteza do rio". Foi dessa maneira que familiares de Hilberto Boeck -vice-prefeito de Agudo (RS)- reagiram ao saber da localização do corpo do administrador nas águas do Rio Jacuí, na tarde desta quinta-feira (7). Ao todo, três das cinco pessoas desaparecidas foram localizadas no local da queda de uma ponte da rodovia ERS-287, na terça-feira (5).

Rafael e Samuel, filhos do vice-prefeito, viajaram para Santa Cruz do Sul (RS), onde devem providenciar a liberação do corpo do pai, que também era coordenador da Defesa Civil de Agudo.

"Ele nadava muito bem, mas não tinha como suportar tanto tempo a força da água. A correnteza era muito grande. A gente conhecia aquela ponte desde a construção e ninguém podia imaginar que pudesse acontecer uma coisa dessa. Só mesmo um milagre", disse Orli Augusto Siss, 65 anos, cunhado de Hilberto Boeck.

O corpo do vice-prefeito foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Santa Cruz, mas a família ainda não sabe onde o corpo de Boeck será velado. "Estamos reunidos para cuidar da saúde dos parentes mais velhos, que já são mais sensíveis e ficaram muito abalados com a notícia", afirmou Décio Boeck, sobrinho da vítima.

Resgate

De acordo com a Brigada Militar, chega a três o número de vítimas no acidente. Outras duas pessoas permanecem desaparecidas e estão sendo procuradas. Dez pessoas foram resgatadas com vida.

O corpo de Hilberto Boeck foi encontrado a cerca de 300 metros do local da queda da ponte, às margens do rio. Ele foi reconhecido, inicialmente, por funcionários da prefeitura.

A Brigada Militar também resgatou os corpos de Lori Dunke, de 56 anos. De manhã, o primeiro corpo de vítima retirado do Rio Jacuí foi identificado como sendo de Renato Camargo, agricultor da cidade.

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