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Só “super-herói” na Marechal

Para a produção, Evaldo Nascimento fez a limpa no armário da esposa | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Para a produção, Evaldo Nascimento fez a limpa no armário da esposa (Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo)
Para Magda, que toca tamborim no Sacis, o frio não assusta |

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Para Magda, que toca tamborim no Sacis, o frio não assusta

Para brincar no pré-carnaval do bloco Garibaldis & Sacis que saiu ontem na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Curitiba, o funcionário público Evaldo Nascimento diz que "fez a limpa" no armário de roupas da esposa. Tudo para montar a fantasia que batizou de "Nega Maluca". "Não é fácil ser ‘bonita’, tem de cuidar para não levantar a saia e dar atenção aos fãs", diz.

Para Nascimento, paulista que vive em Curitiba há treze anos, a chuva e o vento frio da tarde de domingo não bastam para diminuir-lhe o ânimo carnavalesco. "O povo não gosta de chuva, mas eu sempre saio [no pré-carnaval]. Hoje ninguém me pega", diverte-se. A mesma coragem parece ter motivado outros tantos foliões a se aventurarem na segunda saída do tradicional bloco curitibano cujo tema, ontem, era "super-heróis".

Sem repetir o sucesso do domingo passado, quando mais de dez mil pessoas seguiram o bloco sob calor de mais de 30 graus na estreia da Marechal como casa do bloco (até o ano passado, as saídas ocorriam no Largo da Ordem), muita gente enfrentou a garoa e o vento frio para brincar ao som de novas e velhas marchinhas.

Para Magda Flores Rodrigues, que toca tamborim na bateria do bloco, as "condições climáticas não atrapalham em nada". "Aqui é assim mesmo: faz calor no inverno e frio no verão. A festa não pode parar", disse. Ela, no entanto, também usava uma capa de chuva sobre a fantasia. E não era a única.

Gorros, chapéus, cachecóis e jaquetas, típicos do vestuário dos curitibanos, meio esquecidos durante a onda de calor deste início de ano, se misturavam às fantasias de mulher-maravilha, super-homem e outros heróis.

"O curitibano tá acostumado com esse tempo. Fora do comum era o calor da semana passada", avalia a vendedora de cerveja Priscila Bianchi, que lamentou as vendas também frias. "No domingo passado vendi quase 500 latinhas. Hoje não está fácil", compara.

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