O número de pessoas feridas em brincadeiras com fogos de artifícios em Curitiba e região metropolitana subiu para 18. Esse é o número de atendimentos realizados entre a manhã do dia 31 de dezembro e a tarde desta quinta (2) pelo Hospital Evangélico, que é referência no atendimento de queimados. Entre os feridos, pelo menos cinco são crianças.
Dois casos são considerados graves e as vítimas continuam internadas no hospital. Um deles é um engenheiro elétrico, de 27 anos, que teve os dois olhos atingidos ao soltar três baterias de fogos em Guaratuba. Inicialmente, havia o temor de que ele pudesse perder a visão. O rapaz foi avaliado por um oftalmologista nesta quarta (1º) e ele constatou que, felizmente, o engenheiro não corre risco de ficar cego. O rapaz continua internado em tratamento pelas queimaduras que sofreu na pele do rosto e as lesões nos olhos.
Outro caso grave é o de uma criança de 2 anos e meio, moradora de Paranaguá, no Litoral, que continua internada em estado estável, sem risco de morte. Enquanto a mãe trabalhava, na terça-feira, a criança brincava com o irmão, de 10 anos, que resolveu ir comprar bombinhas. Os dois estavam perto de uma garrafa de álcool, que explodiu, atingindo o rosto e quase todo o corpo do mais novo.
Até a tarde desta quarta (1º) haviam sido atendidas 16 pessoas. Outras duas pessoas deram entrada em seguida, com ferimentos leves, e foram liberadas rapidamente. Uma delas é uma senhora que se machucou levemente com resíduos de bomba na perna, segundo o hospital. A outra pessoa não foi identificada, mas também recebeu curativos e foi liberada em seguida.
Outros casos
As demais entradas no Pronto Socorro do Evangélico foram por queimaduras com água ou óleo de frituras, não relacionadas necessariamente ao Ano Novo. A orientação dos médicos em casos de queimadura é lavar o local com água corrente e colocar um pano úmido e limpo em cima do ferimento, para evitar infecções. De acordo com a assessoria do hospital, único a atender queimaduras na capital, os pacientes costumam ser levados por familiares, já que os Bombeiros só atendem casos de maior gravidade.
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