Subiu para três o número de mortos nas chuvas que atingem o estado do Rio de Janeiro. A prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, confirmou na manhã desta quinta-feira (12), a morte do pedreiro Martinho da Silva, de 50 anos. Ele desapareceu na madrugada da quarta-feira, 11, no bairro Rodilândia, quando foi arrastado pela correnteza de um rio.

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O corpo do pedreiro foi encontrado no município de Belford Roxo, no Rio Botas, e reconhecido pela família. Na mesma cidade, foi encontrado o corpo de Neilson Viana Ribeiro, de 18 anos, que caiu num rio do bairro de Recantus. Em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, o corpo de Reinaldo de Souza, de 26 anos foi resgatado de dentro de um carro, que caiu de uma ponte na RJ-230. A estrutura não resistiu à força da água.

Um adolescente de 15 anos, João Pedro Jacominho, continua desaparecido. Ele estava com o irmão, Edson Lisboa Jacominho, de 26 anos, que conseguiu se salvar.

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Com o deslocamento da frente fria que estava no Rio de Janeiro para o Espírito Santo, a tendência é de diminuição das chuvas nas cidades fluminenses ao longo do dia, segundo o Climatempo. Nas regiões Norte e Serrana do Rio, no entanto, há possibilidade de chuva moderada ao longo da tarde.

"É preciso que essas regiões continuem em alerta porque, como já choveu muito por lá, qualquer chuva é prejudicial", diz a meteorologista Aline Tochio. Na capital e Grande Rio, a tendência é de chuva fraca em alguns pontos ao longo da tarde.

RJ contabiliza 4.000 desalojados ou desabrigados após temporal

Mais de 4 mil famílias estão desabrigadas ou desalojadas nesta quinta-feira (12) após a tempestade que atingiu o estado do Rio de Janeiro desde a madrugada de terça-feira (10). A região da Baixada Fluminense foi a mais atingida.

Os municípios da Baixada decretaram estado de calamidade pública. Segundo a Defesa Civil Estadual, a cidade de Queimados registrou quase 2 mil desalojados, Japeri notificou mais de mil e Nova Iguaçu, 900.

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Os números, no entanto, devem subir. Na madrugada de hoje, mais quatro casas desabaram em Nova Iguaçu, sendo que em uma delas havia uma pessoa, que não se feriu, segundo a assessoria de imprensa do município.

Na capital, 200 pessoas ficaram desalojadas e outras 50, desabrigadas. Muitas delas tiveram que deixar suas casas no Complexo do Alemão, na zona norte.

A Prefeitura do Rio informou em nota que cerca de 2.000 homens trabalham com cem máquinas na limpeza de ruas, redes pluviais, bueiros e praças no Parque Columbia, Irajá, Acari, Jardim América, Guadalupe, Anchieta, Vigário Geral, Parada de Lucas, Pavuna, Manguinhos, Fazenda Botafogo, Cordovil e Complexo do Alemão, no Rio.

Nos rios Acari, Cachorros 1, Cachorros 2, Lucas e Irajá - que transbordaram e causaram o alagamento dessa região, equipes da prefeitura trabalham na desobstrução da passagem sob as pontes e o desassoreamento. A Defesa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Social também prestam assistência aos desalojados e desabrigados.

A previsão para as próximas horas é de chuva fraca à moderada. A capital permanece em estágio de atenção.

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