A véspera do feriado de 12 de outubro foi difícil para os usuários da linha de ônibus expresso Santa Cândida Capão Raso, em Curitiba. Uma longa fila de biarticulados provocou atrasos ontem à tarde no trajeto entre os terminais dos bairros Santa Cândida, Cabral e Capão Raso. Por volta das 18 horas, seis ônibus continuavam parados cinco deles vazios na Avenida Presidente Faria, no Centro da cidade.
Segundo a Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo na capital, o "nó" na canaleta foi causado pelo grande movimento na véspera do feriado, e por um problema mecânico com um dos ônibus, que teria interrompido o tráfego.
Para piorar, um homem armado teria se envolvido em uma briga no terminal do Cabral, causando um tumulto. Ele teria sido preso pela Polícia Militar por volta das 16h30. Até o fechamento desta edição, porém, a PM não tinha nenhum registro da ocorrência.
Além disso, das três empresas de transporte coletivo que operam na linha Santa Cândida Capão Raso (Auto Viação Redentor, Viação Cidade Sorriso e Transporte Coletivo Glória), uma confirmou que os motoristas vêm reduzindo a velocidade na região. A ordem teria partido da direção das empresas, a fim de evitar que os motoristas sejam multados pela Diretran por desrespeitarem os sinais amarelos dos semáforos.
"Fomos alertados pela Diretran. Só que um biarticulado a 40 quilômetros por hora, a cinco metros do semáforo, não pára mais", comentou o gerente da Sorriso, Cícero Domingos. "Um biarticulado transporta até 350 passageiros, dependendo do horário. Se parar, pode provocar a queda deles."
O atraso, segundo Domingos, foi causado pela nova determinação. "Se um veículo chegar um minuto atrasado, a tendência é que na próxima viagem o atraso pule para dois ou três minutos. Vai acumulando até que um veículo alcance o outro, formando um comboio", afirmou. "A preocupação faz com que (o motorista) tire o pé do acelerador."
Por meio de sua assessoria, a Urbs contestou a teoria de Domingos. Segundo a Urbs, houve uma "sobrecarga momentânea" na linha, problema resolvido às 17h30. Por volta das 18h30, no entanto, o movimento de pessoas ainda era intenso no terminal do Cabral.
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