A sobrevida de pacientes com aids dobrou entre 1995 e 2007, mostra estudo encomendado pelo Ministério da Saúde. O trabalho acompanhou 2 mil pacientes adultos que tiveram a doença diagnosticada entre 1998 e 1999 em 23 cidades do Sul e Sudeste do País. Passados 108 meses da confirmação da infecção, 60% estavam vivos. Um trabalho semelhante feito entre 1995 e 1996 apontava dados menos animadores. Na época, a média de sobrevida do paciente de aids era de 58 meses.
A sobrevida de menores de 13 anos também aumentou. Na década de 80, uma criança com aids tinha 25% de chances de estar viva 60 meses depois do diagnóstico da doença. Dentre aquelas que tiveram a doença confirmada entre 1999 e 2002, a chance foi significativamente maior: 86,3%. Os números são resultado da análise de vários estudos desenvolvidos com 2,1 mil crianças dos 26 Estados e do Distrito Federal.
O aumento da sobrevida é atribuído ao acesso a medicamentos anti-retrovirais e ao acompanhamento dado a pacientes. Para a coordenadora do Programa Nacional de DST-Aids, Mariangela Simão, os dados de aids infantil indicam que a sobrevida pode aumentar ainda mais. Os dados foram apresentados hoje, em conjunto com o Boletim Epidemiológico de DST/Aids.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora