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Dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Saúde mostram que o tempo médio de vida dos portadores do vírus HIV/Aids dobrou nos últimos doze anos entre a população da região Sul e Sudeste. De1995 a 2002, a chamada sobrevida aumentou de 58 para 108 meses.

Já entre as crianças, os estudos indicam que a sobrevivência dos menores de 13 anos também cresceu. Em 1995, a probabilidade de que essas crianças vivessem mais de 60 meses após o diagnóstico da doença era de 24,6%. Em 2002, as chances aumentaram para 86,3%. A pesquisa relacionada à sobrevida foi realizada apenas nas regiões Sul e Sudeste.

As estimativas do Ministério da Saúde são de que atualmente existam 630 mil casos de pessoas infectadas pelo vírus HIV/Aids no Brasil. Entre 1980 e junho de 2008, o país registrou 506.499 casos da doença, com 205.409 mortes em sua decorrência. Já entre os anos 2000 e 2006, a média anual de casos foi de 35.284 casos.

Regiões

Segundo os dados do governo, a região com maior incidência do vírus é a Sudeste, com 60,4 dos casos registrados para cada 100 mil habitantes entre 1980 e 2000. Já a região Sul concentra 18,9 casos/100 mil habitantes dos registros. Em terceiro lugar está a região Nordeste (11,5 casos/100 mil habitantes), seguida pela região Centro-Oeste (5,7 casos/100 mil habitantes) e pela região Norte (3,6 casos/100 mil habitantes).

Em contraponto, a região Sudeste foi a única a apresentar diminuição do número de casos da doença entre 2002 e 2006. Entre esses estados, a taxa de incidência caiu de 24,4 casos/100 mil habitantes para 22,5/100 mil habitantes.

Entre as demais, a região Sul representou o menor crescimento, de 26,3/100 mil habitantes para 28,3/100 mil habitantes, seguida pela Centro Oeste (de 13,9 casos/100 mil habitantes para 17,1 casos/100 mil habitantes) e pela região Nordeste (6,9 casos/100 mil habitantes para 10,6 casos/100 mil habitantes). O maior aumento foi registrado na região Norte, que passou de 6,8 casos/100 mil habitantes em 2000 para 14 casos/100 mil habitantes em 2006.

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