O vereador Bruno Pessuti (PSC), relator da CPI do Transporte Coletivo que foi realizada em 2013 na Câmara Municipal, afirmou que um ponto foi consenso durante os trabalhos da comissão: a fiscalização das contas das empresas do setor seria facilitada se elas fossem de propósito específico. “Infelizmente, a empresa pode comprar um apartamento ou alugar um avião e, mesmo assim, elas estão na legalidade. Se elas fossem específicas, nada disso poderia aparecer nos balanços”, afirmou o vereador.
O relatório final da Comissão de Análise da Tarifa, constituída pelo prefeito Gustavo Fruet, também indicou esse problema. À época da CPI, o atual presidente da Urbs, Roberto Gregório, manifestou que as sociedades de propósito específico dariam mais transparência aos números e à governança dos contratos. A ideia, porém, não foi colocada em prática.