Uma das propostas para reduzir os ataques a homossexuais e os crimes raciais seria identificar o perfil dos agressores. Segundo especialistas entrevistados pela reportagem da Gazeta do Povo, o número elevado de assassinatos de negros e homossexuais revela uma sociedade pouco tolerante com as diferenças, embora o ideal fosse valorizar a diversidade.
Segundo Paula Miragleia, diretora-executiva do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Crime e Tratamento do Delinqüente (Ilanud), é preciso identificar a origem dos preconceitos, sem reduzir isso a estereótipos, o que não deixa de ser uma forma de preconceito. "O estereótipo do skinheads (sempre ligado a agressões raciais e outras), por exemplo, não ajuda em nada. É preciso descobrir se isso está ligado ao conservadorismo, intolerância e outros motivos", disse.
Para a doutoranda em sociologia Marcilene Garcia de Souza, vice-presidente do Instituto de Pesquisa da Afrodescendência (Ipad), o Brasil precisa valorizar mais a diversidade.
No entanto, a sociedade brasileira não assume o racismo e outros preconceitos, embora as pessoas sejam avaliadas pela cor da pele, segundo a opinião de Jaime Tadeu da Silva, tesoureiro da Associação Cultural de Negritude e Ação Popular dos Agentes da Pastoral de Negros (Acnap). Ele afirmou ainda que está tentando, sem sucesso, implantar o SOS Racismo no Paraná, mas que falta vontade política para tanto.
Lula aposta que PIB vai superar expectativas; economistas veem risco de estagflação
Moraes dá 5 dias para PGR analisar defesas de Bolsonaro, Braga Netto e outros 21 acusados
Do churrasco ao mato no café: crise desafia promessa de fartura de Lula
Lula chama Bolsonaro de “covarde” e manda indireta para Elon Musk
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora