Curitiba No momento em que o país discute o déficit na Previdência, que alcançou R$ 42,5 bilhões no ano passado, é precisa muita cautela antes de aprovar reajustes nas pensões por morte no INSS, anteriores a 1995. A opinião é de Benedito Passos, coordenador do Núcleo Atuarial da Previdência da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Como o senhor avalia a possibilidade desse reajuste?Os países avançados, como Suécia ou Inglaterra, empregam um fator redutor nas pensões após a morte do aposentado. A argumentação é que com uma pessoa a menos, o gasto daquela família será menor. Além disso, esses países têm outras estruturas, de saúde, por exemplo, que justificam essa redução. Penso que a população tem de discutir se vai pagar mais para ganhar mais benefícios e se a Previdência tem de arcar com falhas em outros setores do governo que deveriam estar funcionando.
Essas pensões não melhoram as condições de subsistência de várias famílias?Sim, mas existem distorções. Inclusive o exemplo da viúva com 25 anos, que pode voltar ao mercado de trabalho. Ou de outros casos em que os pensionistas já têm outras fontes de renda. Isso precisa ser avaliado com mais cautela, a sociedade não pode ser penalizada.
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