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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal acatou o pedido de soltura do ex-policial José Augusto Alves na noite desta quinta-feira (19). Ele é acusado de obstruir as investigações da morte do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Carvalho, e da empregada do casal Francisca Nascimento da Silva.

O desembargador Romão Cícero foi quem analisou o pedido. Ele é o mesmo que negou habeas corpus a filha do casal assassinado, Adriana Villela, que segue presa. As decisões são liminares e devem ser julgadas pelo colegiado na próxima sessão, prevista para quinta-feira (26).

O pedido de habeas corpus a favor de José Augusto Alves foi protocolado pelos advogados Cléber Lopes e Marcel Versiani. Eles alegaram que o ex- policial não participou dos crimes em relação ao quais foi decretada a prisão temporária.

"Não há elementos para sustentar a versão de que ele [José Augusto] teria plantado uma chave para incriminar pessoas inocentes", dizem os advogados no pedido.

De acordo com o relatório do desembargador, a prisão temporária se justifica quando é "imprescindível para as investigações ou quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer documentos necessários ao esclarecimento de identidade". E completa: como "não é o caso, defiro a liminar para cassar a prisão temporária de José Augusto Alves".

Novos pedidos

O Tribunal de Justiça também recebeu, na tarde desta sexta-feira (20), mais dois habeas corpus para relaxamento da prisão temporária dos acusados de atrapalhar as investigações do caso. O pedido é para a vidente Rosa Maria Jaques e o marido dela, João Tocchetto.

O pedido ainda não foi distribuído aos desembargadores do tribunal. Rosa Maria e Tochetto foram presos em Porto Alegre na última terça-feira (17) e trazidos para Brasília. Assim como a filha do casal Villela, eles permanecem presos.

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