O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acionou às 10h35 de ontem as sete bombas instaladas na Represa Jacareí, em Joanópolis, no interior paulista, que iniciaram a captação de água do chamado "volume morto" do Sistema Cantareira, mas não quis precisar até quando a reserva profunda do manancial será suficiente para abastecer 47% da Grande São Paulo sem adoção de racionamento generalizado. "Nós passaremos o período da seca e chegaremos às próximas águas", resumiu Alckmin. A água do "volume morto" começará a chegar às torneiras de cerca de 7,3 milhões de pessoas que ainda são abastecidas pelo Cantareira a partir de domingo. "É uma água totalmente testada pela Cetesb, aprovada igual as demais águas", disse o governador. Ao todo, serão retirados 182 bilhões de litros do fundo das represas em uma operação inédita da Sabesp, que custou R$ 80 milhões. Dos reservatórios Jaguari-Jacareí, onde a captação começou ontem, serão 105 bilhões de litros. Entre agosto e setembro, outros 77 bilhões serão retirados do "volume morto" da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista.
Cantareira