Com a notícia de que 26 estabelecimentos da capital paulista foram considerados inseguros pelo Corpo de Bombeiros, a Prefeitura de São Paulo determinou a visita imediata de agentes vistores para lavrar autos de interdição nestes locais. A relação inclui boates, teatros, igrejas, bares, restaurantes e escolas de samba. Há 24 estabelecimentos sem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e dois em descumprimento de regras.
A lista, realizada pelo Corpo de Bombeiros, faz parte da Operação "Prevenção Máxima", anunciada pelo governo estadual, que passou a averiguar as condições de segurança dos locais de reunião de pessoas na capital paulista, após a tragédia que aconteceu em uma balada em Santa Maria (RS).
A vistoria dos bombeiros chegou a 26 pontos considerados inseguros para a concentração de público. Em nota à imprensa, a Prefeitura de São Paulo informou que a primeira ronda de fiscalização dos locais aconteceu sem a presença de agente vistor da prefeitura, pois foi realizada antes da assinatura de um acordo entre governos municipal e estadual para checar a segurança dos estabelecimentos.
A parceria entre Estado e Prefeitura para fiscalizar casas noturnas foi formalizada na quinta-feira (31) pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito Fernando Haddad. Desde então, segundo o governo municipal, já foram realizadas reuniões para iniciar trabalho conjunto de bombeiros e agentes vistores do município.
Ficou determinado que as equipes de fiscalização passarão a ser compostas por um engenheiro, um agente vistor da Subprefeitura, um engenheiro do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) e um bombeiro. A força tarefa terá início já neste fim de semana e, inicialmente, a fiscalização será realizada em locais de reunião (lotação igual ou superior a 250 pessoas) nas regiões que abarcam as subprefeituras da Sé, Pinheiros, Vila Mariana e Santo Amaro. Uma reunião de avaliação do trabalho feito no final de semana será realizada na próxima terça-feira (5).