O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, retirou a cidade de São Paulo do estado de atenção às 18h45 desta segunda-feira (25). Apesar de a chuva diminuir de intensidade, a previsão é que chova até a madrugada.
As primeiras regiões a entrar em estado de atenção foram a Sul, a Oeste e a Marginal Pinheiros, às 12h55. Os outros pontos entraram nessa situação às 14h, inclusive a Marginal Tietê. Durante a noite e início de madrugada, nuvens carregadas podem causar chuvas de pequena e média intensidade durante a noite e a madrugada de terça-feira (26).
O temporal também causou problemas na Grande São Paulo. Às 16h30, um grande ponto de alagamento impedia a passagem no km 283 da Rodovia Régis Bittencourt. A concessionária que administra a estrada informou que, às 18h30 desta segunda, a pista sentido São Paulo foi liberada ao tráfego, em Embu, Grande São Paulo. Apesar do fim do bloqueio, o congestionamento no local era de 19 km.
Por causa do trânsito intenso, as vias da praça de pedágio de São Lourenço da Serra, no km 299 da Régis chegaram a fechar, mas a concessionária Autopista Régis Bittencourt informou que a passagem ali já havia sido liberada também. Segundo a Autopista, houve uma primeira interdição por causa do sério ponto de alagamento às 13h30.
A chuva forte também complicou a vida de quem pegou a Via Dutra, que ficou fechada por 45 minutos nos dois sentidos por causa de alagamento no km 217, em Guarulhos, na região metropolitana. As pistas foram liberadas apenas às 16h15. Na Rodovia Fernão Dias, houve um ponto de alagamento no km 52, em Mairiporã.
Dias seguidos
A chuva que atinge a cidade de São Paulo no início da tarde desta segunda, marca o 34º dia seguido de precipitação na capital, segundo o CGE. O centro tem 31 pontos de medição e registra chuva todos os dias em algum ponto da capital desde 23 de dezembro.
Segundo o meteorologista do CGE Adilson Nazário, já choveu em janeiro o equivalente a 361,9 milímetros, 51,4% acima da média esperada para todo o mês. Em 15 anos de medições do CGE, este é o janeiro mais chuvoso. Até então, o janeiro de maior precipitação tinha sido o 1996, quando choveu o equivalente a 318,8 milímetros.
Com tanta chuva, a Grande São Paulo tem sido palco de tragédias quase todos os dias. Só na quinta-feira (21), nove pessoas morreram soterradas, três delas no Grajaú, na Zona Sul. No sábado (23), um soterramento no Jardim Celeste, na região do Butantã, Zona Oeste, deixou mais um morto.
Além disso, os túneis da cidade têm sido fechados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por causa de enchente ou por prevenção. Na semana passada, com problemas nas bombas, o Túnel Tribunal de Justiça, na Zona Sul, ficou fechado por mais de 30 horas. Houve interdição ainda no Túnel Ayrton Senna, na Zona Sul, e no Anhangabaú, no Centro.
Também na quinta-feira, os rios Tietê e Pinheiros transbordaram, travando o trânsito nas marginais. O Córrego do Ipiranga, que tinha tomado as pistas da Avenida Abraão de Morais, na Zona Sul, na quinta-feira, voltou a transbordar neste fim de semana.
Na madrugada desta segunda, após chuva forte, a queda de um barranco em Carapicuíba, na Grande São Paulo, causou o desabamento de 17 casas e a interdição de outros 40 imóveis.
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