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Porto Alegre (Folhapress) – O Ministério Público do Rio Grande do Sul decidiu processar criminalmente o líder do MST João Pedro Stedile por suas declarações sobre a invasão e depredação de instalações do horto florestal da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro (56 km de Porto Alegre), ocorrida na quarta-feira. A Promotoria pretende responsabilizar Stedile pelos elogios dele em diversas entrevistas à ação da Via Campesina. Cerca de 2.000 militantes da organização destruíram laboratórios e pesquisas de até 20 anos sobre cruzamentos genéticos e seleção de espécies. O procurador-geral de Justiça, Roberto Bandeira Pereira, estava ontem recolhendo declarações do líder dos sem-terra. "Decidimos tomar medidas contra a aplauso à prática de um crime", disse o promotor criminal Sérgio Santos Marino. Procurado pela reportagem, Stedile não foi localizado hoje.

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